Como se comportaram os Fundos Imobiliários (FIIs) em novembro?
O mês de novembro apresentou importantes desafios para o mercado de Fundos Imobiliários, refletindo em uma performance negativa do IFIX. O cenário foi impactado pela continuidade do ciclo de alta nos juros, pressões inflacionárias persistentes e incertezas fiscais, fatores que mantiveram as cotações sob pressão.
A última semana do mês foi marcada por uma volatilidade acentuada no índice, desencadeada por anúncios fiscais que frustraram expectativas e ampliaram o sentimento de aversão ao risco entre os investidores.
No detalhamento setorial, os fundos de tijolos se destacaram pela maior oscilação, especialmente nos segmentos de shoppings e lajes corporativas, refletindo os desafios do momento. Por outro lado, os fundos de papel demonstraram resiliência, mesmo em um cenário macroeconômico adverso, reforçando sua relevância como alternativa no portfólio de investidores.
O IFIX, principal termômetro do setor, encerrou o mês com uma queda de -2,11%, evidenciando o impacto do contexto macroeconômico. Dentro dessa dinâmica, os fundos de papel apresentaram um desempenho mais contido, com recuo médio de -0,99%, enquanto os fundos de tijolos registraram uma queda média de -2,93%.
No entanto, o mês de novembro foi positivo para o crescimento da indústria, com R$ 1,2 bilhões captados em 16 ofertas.
Fonte dos dados: Quantum Axis / Anbima / B3 / Outliers Advisory
Data base: 29/11/2024
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