Investimentos no Exterior e os Fundos de Pensão: Entre a Regulação e as Oportunidades
- Samuel Ponsoni
- 7 de abr.
- 2 min de leitura

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O estudo "Investimentos no Exterior e os Fundos de Pensão: Entre a Regulação e as Oportunidades" explora a trajetória das EFPCs (Entidades Fechadas de Previdência Complementar) no Brasil e sua adaptação ao cenário dos investimentos internacionais, abordando marcos regulatórios, estratégias de diversificação e desafios enfrentados pelas entidades.
1. Marcos Regulatórios e Expansão Internacional: Em 2007, a Resolução CMN nº 3.456 permitiu que as EFPCs investissem no exterior, inicialmente por meio de BDRs. Em 2009, a Resolução CMN nº 3.792 ampliou as opções para a alocação internacional, permitindo ativos mais diversificados, mas com um limite de 10% do patrimônio total alocado fora do Brasil. Essas regulamentações visaram aumentar a flexibilidade e a diversificação dos portfólios.
2. Parcerias Estratégicas: A partir de 2013, gestoras como JP Morgan e Schroders, em parceria com a BB Asset, lançaram fundos locais, permitindo acesso das EFPCs a investimentos internacionais regulamentados. Esses fundos possibilitaram a diversificação em mercados globais, especialmente em ativos com baixa correlação ao mercado brasileiro.
3. Avaliação de Alocação Internacional: A avaliação da alocação no exterior baseada no patrimônio total das fundações pode distorcer a real representatividade dos investimentos internacionais. Muitos planos de benefícios não têm permissão ou apetite para investir fora do Brasil, o que reduz artificialmente o percentual de alocação internacional. Por exemplo, em janeiro de 2025, a alocação média foi de 3,13% para perfis moderados e 5,08% para perfis agressivos, mostrando que a real exposição internacional é maior do que os números gerais, em torno de 2%, indicam.
4. O Futuro das EFPCs: A internacionalização continua a ser um caminho importante para o crescimento das EFPCs, mas para que as entidades possam explorar todo o potencial de diversificação, será necessário um ambiente regulatório mais flexível. O estudo sugere que as regras devem evoluir para apoiar a modernização e acompanhar as mudanças, como o surgimento dos planos família.
Este whitepaper oferece uma visão aprofundada sobre a evolução das EFPCs e os desafios da internacionalização dos investimentos, sendo uma leitura essencial para profissionais de previdência, gestão de recursos e alocação institucional.
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